Visita da Mesa Diretora do Parlamento Jovem aos jornais canoenses

Em 1 de Dezembro de 2009.


Na tarde dessa terça-feira, 01, a mesa diretora do Projeto Parlamento Jovem, visitou as redações dos jornais Zero-Hora Canoas, Timoneiro, Diário de Canoas, e Correio de Notícias.


A mesa é formada pelos Jovens Vereadores:

Fernanda Garcia (Presidente), representante da Escola Guilherme de Almeida;

Graziela Toledo (Vice-presidente), representante da Escola Guajuviras;

Lalesca Gonçalvez (1ª Secretária), representante da Escola Farroupilha;

Natália Silveira (Secretária geral), representante da Escola Cristo Redentor.


A idéia da Coordenadoria da Juventude foi dar espaço para os jovens falarem sobre o Projeto Parlamento Jovem, e seus trabalhos como Jovens Vereadores para os jornalistas dos veículos, além de conhecerem como funciona uma redação. O Coordenador da Juventude Almiro Gehrat, o Cebola, lembrou do papel da mídia no agendamento social, no acompanhamento e controle de implementação de políticas públicas, e mencionou como a mídia pode ser aliada na cobrança por transparência do poder público. “A participação dos jovens na política depende, fundamentalmente, da democratização dos meios de comunicação. Um dos caminhos nesse sentido é possibilitar que a sociedade tenha maior participação e controle sobre os produtos da mídia”, pondera.


O jornalismo tem sido, em muitos momentos, um instrumento de compreensão da democracia. Para o fortalecimento dos processos democráticos, alguns meios trabalham com a idéia de que não existe uma juventude, mas diversas juventudes. Novos conceitos tem sido agregados, como o da cyberdemocracia, que consiste no uso da Internet como um novo instrumento democrático. Além de novos conceitos, a mídia tem disseminado sobre novas formas de militância. Atualmente, ser militante não é apenas fazer parte de partidos políticos. A militância política atinge vários níveis da vida pública: ecologia, religião, etnia, ou orientação sexual, por exemplo.


As políticas públicas de juventude são uma novidade do âmbito político atual. Também é nova a idéia de participação dos jovens enquanto sujeitos na construção de políticas de juventude. Construção coletiva é um processo, e nem todo jovem participa desse processo de discussão de políticas públicas. Muitos nem ficam sabendo. Os conselhos acabam virando guetos, espaços políticos reduzidos. Daí a necessidade de se considerar os Fóruns, os movimentos locais e comunitários. É importante fortalecer a sociedade civil organizada, também para exercer o controle social da mídia.