Em 24 de Novembro de 2009.
Dia de atividades intensas para os Jovens Vereadores eleitos do Projeto Parlamento Jovem da Coordenadoria de Juventude de Canoas. Nessa terça-feira, 24, os jovens começaram a manhã participando de uma formação técnica na Câmara de Vereadores de Canoas. Após um almoço de integração, seguiram rumo à Assembléia Legislativa em Porto Alegre, onde foram recebidos pelo Presidente da Assembléia, Ivar Pavan, que os incentivou nesse novo desafio. “Quem começa cedo, certamente tem um caminho mais longo a trilhar, muitas vezes mais vitorioso, do que quem começa tarde. Tenho certeza que aqui, entre vocês, existem futuros deputados”, ressaltou. Para ele, o projeto Parlamento Jovem é um fortalecimento da democracia. “Isso que é o exercício de cidadania, crescimento político, pessoal e profissional para trabalhar com os interesses do jovem e da comunidade”, pondera.
Logo após a recepção, os Jovens Vereadores foram encaminhados para uma palestra sobre o poder legislativo. Neste momento compareceu o Presidente da Escola do Legislativo, Adão Villa Verde, que falou sobre a importância de leis e regras, o regimento dos três poderes, além da missão do legislativo, com sua produção de leis e fiscalização do poder executivo. Foram também discutidos por que o conteúdo das Constituições é variável com o tempo. Com a extensão das atribuições do Estado contemporâneo atingindo as esferas econômica e social, agregaram-se aos textos constitucionais matérias que até então eram objeto, quando muito da legislação ordinária. Após a palestra, os Jovens Vereadores puderam acompanhar uma sessão da Assembléia dos Deputados Estaduais. A tarde seguiu com um lanche de integração, e uma visita ao grande expediente da Câmara de Vereadores de Canoas.
Essa temática suscita especial interesse em razão da imagem que foi construída na literatura e mídia, que por muito tempo atribuiu a falta de interesse dos jovens pela política à alienação e desinformação. Conforme o coordenador de Juventude, Almiro Gehrat, o Cebola, hoje o jovem é uma espécie de alavanca necessária para dar início há uma revolução administrativa, onde a participação do cidadão é fundamental para - com a transparência necessária de todos os atos administrativos - mostrar que pode muito bem propiciar a todos os segmentos da sociedade e juventude uma perspectiva de vida melhor.
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