Almiro Rodrigo Gehrat "Cebola"

Almiro Rodrigo Gehrat "Cebola"

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Crack Nem Pensar na Escola Gomes Jardim



Em 17 de Novembro de 2009.


Aconteceu nessa terça-feira, 17, a palestra “Crack, nem pensar”, para alunos da Escola Gomes Jardim, em Canoas. Na ocasião estavam presentes o Coordenador de Juventude, Almiro Gehrat, o Cebola, além do Vice-Presidente Institucional do Grupo RBS, Afonso Antunes da Motta, que ministrou a palestra.


O Grupo RBS lançou esse ano, uma verdadeira bandeira de guerra contra esse inimigo terrível que é o crack, que segundo Motta, escraviza pessoas, destrói famílias, degrada a juventude, estimula o crime e provoca mortes. De acordo com a Vice-Diretora da Escola, Eurice Berté, é muito importante os jovens estarem cientes do mal que a droga causa. “É um assunto muito repetido, até que seja apreendido”, concretiza.


Motta ressaltou que a idéia inicial do Grupo RBS era trabalhar a violência generalizada, porém, depois de muitos debates, optou-se em trabalhar o crack, tendo em vista principalmente que muitos jovens e até crianças são dependentes dessa droga. “Por isso que estamos dispostos a atender e alertar esse público jovem que será capaz de transformar essa realidade de hoje, para melhor”, pondera. Ele fala também dos famosos que aderiram à campanha, vestindo a camiseta.


De acordo com o site www.zerohora.clicrbs.com.br/especial/rs/cracknempensar, o crack é, pela forma de uso, mais potente do que qualquer outra droga e provoca dependência desde a primeira pedra. A droga é de fácil acesso, sem cheiro, de efeito imediato e aprisiona pacientes e seus familiares.


O baixo custo da pedra – em torno de R$ 5 – revela-se ilusório. Empurrado para o precipício da fissura, o dependente precisa fumar 20, 30 vezes por dia. Desfaz-se de todos os bens, furta de familiares e amigos e, por fim, começa a cometer crimes. A pedra é produzida com a mistura de cocaína e bicarbonato de sódio ou amônia. Sua forma sólida permite que seja fumada. O usuário queima a pedra de crack em cachimbo e aspira a fumaça. O crack também é misturado a cigarros de maconha, chamados de piticos.


O crack chega ao cérebro em oito a 12 segundos e provoca intensa euforia e autoconfiança. Essa sensação persiste por cinco a 10 minutos. Para comparar: ao ser cheirada, a cocaína em pó leva de 10 a 15 minutos para começar a fazer efeito. Sua fumaça atinge rapidamente o pulmão, entra na corrente sanguínea e chega ao cérebro. É a forma de uso, não a composição, que torna a pedra mais potente.


De acordo com aluna Marilia Mendes, 15 anos, a criança e o jovem de hoje se sentem, muitas vezes, abandonados afetivamente, já que raramente encontram os pais, ficando com babás, empregadas e professores. “Assim muitos jovens acabam buscando algo para preencher essa ausência ou para fugir dessa realidade. A droga acaba sendo uma alternativa de solução para eles. Mas é um mau caminho e cabe a alguém alertar isso”, ressalta.

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