Almiro Rodrigo Gehrat ou Cebola Iniciou a militância no Fórum Social Mundial de 2001; Pres. do DCE UNILASALLE 2003/05; Pres. da Ass. Mor. Bairro Fátima 2004/08; membro da CMP; representou o RS na Conf. Nac. das Cidades 2005; participou em 2003 do I Seminário Nac. de Políticas Públicas de Juventude da Câmara dos Deputados;Delegado da I Conf. Nac. de Juventude em 2008. Assume o mandato de Vereador de Canoas em fevereiro de 2011.
Almiro Rodrigo Gehrat "Cebola"
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Juventude Debate cidadania quilombola
Em 13 de Maio de 2010.
Estudantes de 7ª e 8ª série da escola municipal Edgar Braga da Fontoura participaram, nesta tarde, do Juventude Debate, na sede da escola de samba Império dos Quilombolas, localizada na sede do Quilombo Chácara das Rosas. O tema foi “O negro, a negritude e a cidadania do jovem quilombola”, com o diretor de Cidadania Cultural, Luiz Antônio Inda. A historiadora e especialista em história da África, Rosângela João, não pode comparecer e foi substituída pelo escritor e músico canoense Etevaldo da Silveira.
A atividade, promovida pela Coordenadoria da Juventude, integrou a programação do 13 de maio, organizada em parceria com a Secretaria da Cultura e Coordenadoria da Igualdade Racial, que buscou homenagear e divulgar a cultura negra na data em que foi abolida a escravidão no Brasil. Também compareceram moradores do Quilombo e integrantes de entidades afro-umbandistas.
Etevaldo incentivou os alunos a escreverem, principalmente sobre os fatos que vivenciam, afirmando que a história se perpetua porque alguém a registrou. Ele leu trechos de poemas de sua autoria sobre a escravidão dos negros e disse que “se os jovens construírem sua cidadania, a sociedade será melhor”.
Para Inda, cidadania é um tema oportuno todos os dias, pois os direitos tem que ser conquistados. Afirmou que o 13 de maio simbolizou só um momento e não a superação de problemas. Inda avaliou que na pós-escravidão, os negros continuam sem direitos, cidadania e condições de trabalho. O diretor observou, ainda, que não existe discussão para inserir o negro no mercado de trabalho e disse que os jovens tem que estar atentos a essas questões. Também defendeu o resgate da memória do Chácara das Rosas, um dos primeiros quilombos urbanos reconhecidos oficialmente no país, e da herança dos negros para a cultura brasileira.
O coordenador da Juventude, Almiro Gherat, o Cebola, falou sobre a importância da participação dos jovens na vida política do Brasil, lembrando que eles estiveram à frente de movimentos importantes, como a resistência à ditadura militar e a campanha pelas Diretas Já. A lei que garante cotas para afro-descendentes e índios nas universidades foi um dos temas discutidos no evento.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário