Almiro Rodrigo Gehrat "Cebola"

Almiro Rodrigo Gehrat "Cebola"

quarta-feira, 9 de março de 2011

Segunda noite do Carnaval na Paz 2011

Em 7 de Março de 2011.

A segunda noite de desfiles no Carnaval na Paz 2011 em Canoas, teve histórias de reis, histórias infantis, luxo e muita criatividade. A mistura proporcionou muita animação às mais de 10 mil pessoas que circularam pelo Parque Eduardo Gomes. Além das cinco escolas concorrentes, a escola Acadêmicos de Niterói desfilou em uma apresentação especial. Confira o resumo da apresentação de cada uma das cinco concorrentes no último dia de desfiles.

Imperatriz da Grande Niterói

Uma bateria formada por Viscondes de Sabugosa. O personagem do Sítio do Pica Pau Amarelo não estava sozinho no desfile apresentado pela escola de samba Imperatriz da Grande Niterói. O tema da agremiação, que homenageou a obra imortalizada por Monteiro Lobato, contagiou o público no Parque Eduardo Gomes. Sacis-pereres formaram a comissão de frente. Atrás, o carro abre alas, com a coroa, símbolo da Imperatriz. O clima de fantasia estava embarcado no segundo carro, com princesas em perspectiva, sob o chão de cor rosa. Flores coloridas e borboletas transformaram a ala das baianas em um jardim, seguido por uma ala de fadas. No último carro, dona Benta tricotava, acompanhada por Tia Anastácia e Tio Barnabé, os três sentados sob coqueiros.

Os Tártaros

Incas Astecas e Maias: três tesouros da América. Baseado na história desses povos Americanos, a escola de Samba Os Tártaros ingressou na avenida do samba em Canoas, por volta das 00h45. Um carro em forma de pirâmide, sem destaques marcou a entrada da escola na avenida. Antes, a comissão de frente trouxe um rei e bailarinas. A relação com a natureza das florestas tropicais estava presente nas fantasias a partir de penugens coloridas do casal porta estandarte. O milho, estava representado em uma ala seguida pelo carro com a águia, símbolo da escola, cuja decoração era feita de símbolos daqueles povos. Tigresas e tigres, ritmados pela batucada da bateria, cuja fantasia lembrava os conquistadores espanhóis. Mestre sala e porta bandeiras brilhavam em roupas luxuosas, amarelas como o sol. A matemática, agricultura e astronomia foram representadas em diferentes alas. Capacetes dourados e mantos reais embelezavam o conjunto de foliões que desfilavam nas últimas alas em contraste com as trevas, que antecederam o último carro, uma caravela estilizada, com a figura da morte na proa, com sua foice representando a chegada dos colonizadores do “Novo Mundo”.

Nossas Raízes

A Espanha e sua cultura foram levadas para a avenida pela escola tricampeã do Carnaval canoense, a Nossas Raízes. Uma tourada, animada por passos coreografados no ritmo da folia abriu caminho para a agremiação. Em seu primeiro carro, referencia à Cervantes na sua obra Dom Quixote, com cataventos rodeados de livros. Amarelo e vermelho predominaram nas fantasias, assim como a lembrança das touradas, mulheres espanholas com suas vestimentas típicas. A caravela, símbolo da consquista dos mares estava presente em um carro. O título de futebol do país, na recente Copa do Mundo não passou despercebido, com a figura de um jogador vestindo o uniforme espanhol, carregando a troféu. No último carro, um grande touro demonstrava força ante a ala de toureiros, que, animados, conquistavam aplausos da torcida que vibrava nas arquibancadas.

Guardiões da Bom Sucesso

Os antigos carnavais, a alegria que toma conta da cidade, foram relembrados pela vermelho e branco do Mathias Velho, a Guardiões da Bom Sucesso. Claves de sol enfeitavam as harpas nas fantasias da comissão de frente. O símbolo musical tinha acompanhamento de uma bateria sincronizada e em ritmo frenético. O embalo conduziu pierrôs, arlequins e havaianos pela avenida do samba. No 2º carro, um salão de bailes, onde destacavam-se as máscaras e perucas, além de fantasias de diabinha, marinheiro, Carmem Miranda. Rojões lançavam confete dourado, que deram mais brilho ao caminho na avenida. A música aparece novamente em claves e roupas listadas. A bebida, em canecos de chopp nas fantasias de uma das alas que precediam o último carro, onde um bar com violeiro lembrava o samba de raiz.

Acadêmicos da Grande Rio Branco

Última escola concorrente a entrar na avenida do samba em Canoas, a Acadêmicos da Grande Rio Branco foi recepcionada por uma torcida eufórica nas arquibancadas. Carros alegóricos grandes, com efeitos luminosos, de longe destacavam seu desfile. Numa homenagem à escola Imperatriz Leopoldina, da Capital, o samba enredo cantava os 30 anos de reinado do samba da agremiação. As alas representando a natureza e o Brasil, em perfeita sincronia. O colorido ficou garantido em toda a extensão do desfile. Luxo e criatividade nas fantasias, e em alegorias, como o carro simbolizando a natureza, com a figura gigante de um índio, além de matas e animais como pássaros. Ao lado de dois beija-flor, a bela destaque sambava a mais de três metros de altura. A coroa, símbolo da Imperatriz, precedeu a última ala na roupa dos sambistas, no final do desfile, onde a escola não hesitou em ousar e surpreender o público.





























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