Almiro Rodrigo Gehrat "Cebola"

Almiro Rodrigo Gehrat "Cebola"

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dia da Terra Palestina

Em 30 de março de 2011.



O Presidente da Comissão Municipal de Direitos Humanos da Câmara, Vereador Cebola participou do Yawm Al-Ard, o Dia da Terra Palestina. Sendo mais que comemoração e protesto, um momento de reflexão, o evento ocorreu na noite de quarta-feira, 30, nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores de Canoas. O evento promovido pela Prefeitura Municipal, através da Coordenadoria de Políticas da Igualdade Racial em parceria com Sociedade Palestina da grande Porto Alegre e o Grupo Folclórico Palestino Terra.

Estiveram na cerimônia convidados que expuseram mensagens sobre a Palestina, entre eles Maria Aparecida Mendes – Cida - titular da Coordenadoria Municipal das Políticas de Igualdade Racial, Sales Baja representando a Sociedade Palestina, Laura Longarai representante da Diversidade Racial no Estado do RS e Fátima Ali, secretária da Federação Palestina do Brasil. Também estiveram presentes Falastin Zarruq, estudante/descendente de Palestino, presidente dos Direitos Humanos da OAB/ Canoas Alfredo Simon, Carmelinda Mazzardo representando a OAB/RS, Sandra Bueno representando o senador Paulo Paim, os vereadores Almiro Gherat - o Cebola - e Carlos Eri, Ancela Martins representando a Casa do Poeta de Canoas, demais autoridades e a comunidade canoense.

Durante o evento foi declamada uma poesia palestina, “Carteira de Identidade”, do autor Mahmud Darwich, e exibidos documentários que abordavam os problemas enfrentados pelos Palestinos, como apropriação das terras, as barreiras e estradas bloqueadas por Israel.

A coordenadora Cida ressaltou a importância do evento em Canoas, do combate a discriminação e a Xenofobia. Entre as propostas da coordenadoria de Políticas da Igualdade Racial é que este tema seja trabalhado dentro das escolas do município, “Projetos contra esse tipo de violência devem atingir a todos, outras etnias e incentivar a participação da comunidade na luta contra esse tipo de violência”, ressaltou Cida. Ela anunciou a criação do Conselho da Igualdade Racial, convidando os presentes para participarem.

Sales Baja contou a história da Palestina e expôs o motivo da celebração da data. “Não só os palestinos devem saber o que acontece, mas todos devem saber a verdade. A informação sobre a cultura, os acontecimento e fatos que marcam a história desse povo devem ser compartilhadas por todos.” Sales diz ser testemunha de tudo que já aconteceu com os Palestinos, da luta incansável de seu povo por liberdade e direitos.

O Vereador Cebola saudou a iniciativa por parte da Prefeitura e relatou seu histórico com o tema, desde a época em que era liderança estudantil no UNILASALLE, onde promoveu um seminário para debater a temática. "Além de uma luta justa por um direito dos mais fundamentais, é plausivel no momento em que vivemos sempre trazer a tona o debate da Palestina, sua cultura, religiosidade e identidade cidadã, nos remetem uma grande aula de história", conclui o Presidente da Comissão de Direitos Humanos.

No encerramento, o Grupo Folclórico Palestino Terra mostrou um pouco da cultura, em uma apresentação de dança típica.

O significado da comemoração

Em 1976, em resposta ao anúncio do governo israelense de um plano que iria confiscar terras em áreas árabes para construir novas colônias e ampliar cidades judaicas, foi organizada uma greve geral pelos palestinos e diversas manifestações nas cidades árabes da Galiléia ao Negev. A partir deste ano, o dia 30 de março, cujo símbolo é uma oliveira, tornou-se anualmente um dia de manifestações, realizadas não só por cidadãos palestinos, mas por outros povos árabes e demais cidadãos de todo o mundo, como uma forma de celebrar a resistência e a luta do povo palestino em defesa de suas terras e de sua cultura.

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